Uma Família em Aventuras

Se o Leonardito te visse, seguramente, que teria arranjado problemas com os Medici (eheheh).

O DN faz eco de um livro, Reis que Amaram como Rainhas, de um historiador espanhol, Bruqetas de Castro (editora Esfera dos Livros) em que algumas personagens da história portuguesa, a saber como exemplos, D Sebastião, D Henrique e até o Pedro da Inês, revelaram de forma mais ou menos assumida, a sua homosexualidade num tempo em que as coisas eram vistas de outro modo (mas nem sempre mais repressivo). A questão não está no pseudo estudo cientifico do historiador, homessexual assumido, que baseou a sua investigação em dados biográficos, alguns deles muito lacunares, para tecer a teoria (da conspiração dirão os saudosistas de Olivença). Esses factos são conhecidos de todas as pessoas com conhecimento e critica da história. O problema estará mais na forma como o jornal aparece a dar a notícia, de caracter incendiário, como se os "malvados" espanhóis andassem a chamar de "maricas" aos nossos queridos reis. Ora leiam a notícia original e comparem-na com o título.

Por este país, fala-se e, sobretudo escreve-se muito mal. Não me refiro aos aspectos da organização do pensamento na escrita, mas somente, às palavras escritas, quer dizer, mal escritas. Escrever mal pode ser um estilo literário de quem escreve bem, mesmo muito bem. Mas é raro, poder apreciar uma escrita "má" com elegância ... com estilo. Os blogs e sobretudo as páginas de comentários dos jornais estão cheios de bom exemplos de como se escreve (e fala neste país). Por vezes as calinadas são tantas, que a dúvida sobre o seu caracter se instala, será verdade que ele fala e escreve assim? ou está a gozar? Reparem no exemplo, a propósito de um acidente com um condutor alcoolizado: " Ja guieie a zundape com 1litro de beinho por cada leitrada de çangue e toue aquie caraitaje. Eles num sabe buberi . "