Ontem foi dia de eleições
Ontem, domingo, foi dia de eleições. Os portugueses para o bem e para o mal distribuiram os votos desta forma.
Os Homens e as Mulheres responsáveis pelo nosso futuro imediato, pela melhoria, ou perca, de qualidade de vida são estes:
Na situação de crise que sentimos e as dificuldades das famílias em construir a sua felicidade e dar o melhor futuro aos seus filhos depende destes políticos e já não depende nós.
É pena que os portugueses sejam mais sensiveis à manipulação da informação do que à recordação do seu passado recente.
Somos um povo “esclarecido”, políticos de gema, da mesma forma que somos “treinadores” de bancada com opinião sobre tudo e todos, mas de memória curta e horizonte míope.
Cá em casa cumprimos, o “dever cívico” … sabendo todavia que o voto não passa da ilusão de participação.
Quem for capaz de desmentir que o faça.
Vejamos o panorama do rectângulo luso:
O PS, ganhou as eleições mas perde a maioria absoluta. É como se não tivesse sido governo durante 4 anos. Ganha mas perdeu. Dá para perceber?
O PSD, aumenta a sua representatividade eleitoral. As aves de rapina querem a cabeça do seu líder, iriam querer independentemente do seu resultado. O seu valor parlamentar mantém-se inalterado. Pouco ou nada pode fazer, não chega para governar, não chega para impor políticas.
O CDS/PP, aumenta a sua representação e torna-se o partido charneira. Com vontade ou sem ela, terá uma palavra a dizer na jogada parlamentar. Cheira-me a queijo? É o grande vencedor, mas está preso: se dá o amem ao PS/Sócrates, vai perder no futuro. Os descontentes não têm partido.
O BE, aumenta significativamente. Perde, porque se fica pelo 4º lugar, fora do podium. Não tem deputados para jogar em cima do PS. Apesar de crescer, não consegue o seu grande objectivo: ser peça fundamental na jogada da governação. É como ter 11 jogadores, a outra equipa ter 9 e mesmo assim não marca. Vamos continuar a assistir a demogagia. A malta nova, nas próximas eleições pensará de forma mais conservadora e atenta, já não tem 18 anos, o tempo das utopias atenua-se. Ah, não esquecer que os descontentes são votos móveis.
Nota: se o Zé que vota BE soubesse ler (o programa eleitoral desses senhores) e tivesse o mínimo de cultura, regeitaria os saudosistas do prec de 75.
O PC, caiu e só eles é que conseguem ver vitórias. Perde completamente o seu peso e argumento no jogo político parlamentar. A propósito, algum jornalista perguntou ao Jerónimo se ele se ia demitir?
Os outros? Ninguém quer saber.
O futuro? ai ai até tenho medo de pensar nisso.
(fotos: recortes da imprensa de hoje)
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