Vamos lá ver se agente se entende

Os partidos da esquerda dizem que é o caminho da modernidade, os da direita, seja o que isso for, dizem que compreendem a postura do Presidente – Cavaco assinou o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Uma docente das AEC, mostrou um pouco mais que as pernas a uma revista masculina e pimba, modernidade pró arquivo. O líder da oposição elogia o 1º primeiro ministro e este elogia o líder da oposição. Sinal de boa educação? O Passos Coelho apresenta proposta aprovadas pelo governo que Sócrates diz não concordar (a propósito de descontos e cortes nos gestores públicos) – mas afinal quem governa? Bruxelas diz que o segundo pacote de austeridade é ambicioso e corajoso mas diz que é preciso fazer mais. Mas afinal quem governa? Não há dinheiro para obras públicas mas nenhum dos ministérios dá o braço a torcer. Aumentam os impostos para a receita aumentar. Mas ninguém diz o que se faz para controlar a despesa do estado – por exemplo, empresas públicas com deficits orçamentais à anos, de milhões. Mas afinal há alguém a governar? O ministro das finanças anda a implorar crédito no estrangeiro para pagar os juros de anterior crédito. Mas alguém alguma vez governou? O João Jardim dá-se ao luxo de subsidiar um jornal para a sua propaganda. Adivinhem quem paga isso? O consumidor paga 40% das facturas de água e luz em impostos diluídos por uma infinidade de organismos do estado e outros que à mama dele vivem …

É o preço da modernidade …

A crise serve para tudo.

O casamento homossexual é assinado pelo presidente por causa da crise. A alface murchou é por causa da crise. O turismo algarvio descobriu que estava em crise por causa das cinzas de um vulcão. A TAP está em crise por causa da fumaça do dito cujo e por isso está em crise.

A banana não produz, é da crise.

A Vanessa (socialite) Isabel não engravida é por causa da crise.

Antes não estavam.

O Benfica é campeão é uma crise para os portistas.

Raios de Crise.