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Este fim de semana decorreu mais uma jornada gastronómica.
Em cima da mesa esteve uma cuidada ementa de pato.
Sim, de pato, mais propriamente de peitos de pato.
A Paula & Paula (Ana) eheheh bom trocadilho, assessoradas pelo Rui e António puseram em marcha uns peitinhos de patos absolutamente deliciosos.

Eu cirandei por ali, a ver a azáfama, apenas o suficiente para lhes invejar o dote e aspirar os aromas que do forno e da sertã se soltavam. Confesso, que o Porto Sandeman ajudou à poesia, mas em nada retira o brio e a excelência do prato acabado.

Os peitos depois de arranjados e levemente salgados, foram cortejados ao de leve, sempre do lado da pele e da gordura, com uma suave carícia de lâmina, para que os sucos penetrassem com mais facilidade na delicada carne.

Eu cirandei por ali, a ver a azáfama, apenas o suficiente para lhes invejar o dote e aspirar os aromas que do forno e da sertã se soltavam.

Confesso, que o éter do Porto Sandeman ajudou à poesia, mas em nada retira o brio e a excelência do prato acabado.

Depois, de uma brevíssima passagem pela grelha, seguiram para o forno. Durante este preparo, a couve roxa era salteada e adocicada com um picadinho de maçã verde.

As natas com a pimenta foram ao lume a engrossar e a ganhar aroma.
Os menos afoitos aos vegetais, puderam associar um arroz de passas.
A espetadinha de fruta, abacaxi, mamão/papaia e manga foram flambadas na evaporada gordura de pato.

Depois de trinchados, os peitos foram empratados com elegância e a mestria de toque, com um fino fio de molho a realçar o conjunto.

O vinho a acompanhar só podia ser um um bom champanhe, servido na correcta temperatura, ideal para usufruir os perfumes florais da sua italianíssima composição.

A doçaria fez-se representar por um clássico arroz doce com gelado de baunilha.
Café no fim para degustar e reverter os últimos piquinhos de pimenta.

A próxima sessão está marcada, e como sempre, mantém-se fechada ao público e apenas disponível para alguns eleitos da cozinha gourmet ...