Mensagens do dia 27
Como seria de esperar acordámos tarde. Apenas uma mesa de pequeno almoço bem apresentada com pão fresco e apetitoso, doce de morango e de casca de laranja – delicioso, queijo, suponho limiano, bolo, café, leite e sumo natural; dizia, pôs o pessoal em marcha.
Depois dos necessaires, fizemo-mo-nos à estrada em direcção a Ponte de Lima. Como é do conhecimento de todos, ou talvez não daí eu insistir, Ponte de Lima é a Vila mais antiga de Portugal. E meus queridos, que Vila! Algumas cidades que eu conheço são mais piquenas e desajeitadas que esta Ponte sobre o Lima. Se é do queijo, das gentes, dos políticos ou do ar, o que é certo é que a zona histórica é um exemplo de limpeza de ruas, pavimentos arranjados, casas recuperadas. Enfim, mereceu bem a manhã que por lá vadiámos.
As fotos, são apenas pequenos postais ilustrados.
Panorâmica com a Ponte Romana ao fundo.
Este cavaleiro romano tem uma história engraçada para contar:
Com efeito do outro lado do Lethes (curioso em Faro existe um teatro com esse nome) estão os soldados, não acreditam? olhem lá
A guerreira do meio não faz parte da estatuária … é uma penetra!
Aliás, a presença decorativa e evocativa, através da escultura/estatuária é significativa. Alguma de bom gosto, outra nem tanto, como é o caso daquela maluca sobre a Amália Rodrigues, mas passe adiante!
Aqui ficam alguns apontamentos interessantes:
A arte é levada a sério, embora por vezes demasiado a sério. Ora vejam lá o que encontrei no Festival Internacional de Jardins
Mais não digo. Este festival tem coisas giras, o Jardim dos Origamis, cujas fotos publico, e outros cujo bom senso me obriga a esquecer.
O Jardim dos Origamis estava muito giro
O Pintando (no)(o) Jardim estava, também muito interessante.
Ora atestem.
Vi uma coisa, que me obrigou a reflectir. A semelhança com algumas pessoas, não é pura coincidência. Querem ver?
E de manja? perguntai? Pois da diversa oferta, alguma com referência nos guias, acabámos por ir ao Katekero (nas traseiras do Mercado Municipal, aliás ele próprio deve ser objecto de uma visitinha). O convite foi endereçado por um “puto” angariador no parque de estacionamento. Explorámos, gostámos, pois tem uma esplanada agradável, ficámos. Preços variados mas honestos. Entradas muito simples, apenas bolos de bacalhau, bem produzidos e de consistência certa. Comi uma dourada na brasa, servida com batata cozida, cenoura e bróculos. Vinho, verde, naturalmente, da adega cooperativa local em jarrinho. Comida simples, bem confeccionada, em quantidade generosa. A minha dourada, estava bem passada, mas estivesse mais uns minutos em carvão lento e algum sumo de limão teria ficado um must. Sobremesas vulgares e sem grande brilhantismo. Apesar de tudo, recomenda-se.
O nosso passeio continuou e de ficar registado a presença, sempre interessante, de um ou outro romano (à direita na foto).
A história é um marco importante da vida limiana. Esta fui eu que inventei, porquê, vocês sabem como se chamam os habitantes de Ponte de Lima? São Limianos? Queijos? Pontes? Limas? eheheh…
Aqui ficam alguns apontamentos sujeito às Vossas interpretações
O aqui diz, não sei interpretar. Alguém conhece as história? afinal quem é cabra?, a São?, o Ó?, o Senhor? Digam algo …
A marca das cheias, e de certeza que não se refere à minha barriga…
Quem quiser saber mesmo coisas sobre Ponte de Lima, tipo, a Igreja Matriz (interiores muito bonitos), da Torre da Cadeia etc etc, sempre podem comprar o Guia American Express de Portugal. Não se cansam com a leitura e tem o essencial do essencial que vos permite partir à aventura.
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