A Idade do Armário
Durante o processo de desenvolvimento do/a jovem púbero/a, passando pelo processo adolescencial a meio caminho da juventude e adultez, ficam fases, processos ou aquilo que bem entenderem … isto é, durante este longo momento do processo de crescimento da pessoa, existem interesses, motivações, medos, prazeres, atenção, selecção etc que organizam esse período, o integram e conferem coerência à pessoa em transformação. Esta apreciação pode não parecer muito cientifica, mas os pais sabem bem do que estou a falar. A psicologia popular, seja da experiência parental ou dos “profissionais” dos magazins mais ou menos populares (a revista Pais e Filhos também está incluída), rotulam estes momentos de “fases”, quando muitas vezes elas não o são, mas apenas momentos de descrição de determinado comportamento, ele próprio por vezes estereotipado, como se a etiqueta “fase” lhe conferisse uma explicação cientifica para a normalidade e pretensa universalidade.
Esta longa divagação vem a propósito da “fase do armário”. Quiçá, nos dias de hoje devesse ser a “fase Ikea”, ou porque não a “fase gaveta” ou “fase roupeiro”?
Pois bem descobri, num vislumbre do mais puro insight, a “Idade” (outro acrónimo de “Fase”), dizia, a “Idade do Cacifo”.
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